sábado, 29 de novembro de 2008

Reaparecimento de algo incompreensível

O dia amanhece, passarinhos voando sobre o céu. Galo cantando, café esquentando e debaixo no edredom um sono profundo. Querendo não acordar, lá fora só descompromissos com a vida. Ganância das pessoas, uma querendo ser melhor que a outra. Se o fruto é o mesmo, o por quê disso? Cabeças extremamente fechadas, sem querer pelo menos tentar compreender o que se é bom para próprio. Imagina para a sociedade então? Ao mesmo tempo, você acorda, e vê em sua volta uma eternidade de pessoas, todas querendo lhe agradar. Você dorme. No próximo dia se sentindo sozinho, como se fosse a pior pessoa do mundo. Razões para isso? Sem explicação. Ações mal pensadas levam ao desgosto. Valorizar quem realmente precisa é difícil. Padrões típicos apenas. Confiar em quem realmente se pode é raro acontecer, não conseguimos. Tentamos, apenas. Tentar conquistar alguém, fazer de tudo para ter uma vida feliz é exclusivo do ser humano. A felicidade é conquistada, não podemos comprá-la, não podemos ganhá-la. Alegres podemos ser, a qualquer momento, basta um acontecimento especial e pimba: a alegria vem. Mas quando infere-se em felicidade há um sobrepeso em cima dessa polissílaba. Felicidade é um sentimento que se conquista, e quando ela entra dentro de você é muitíssimo difícil de retirá-la. Ao menos que uma avalanche de coisas ruins venha acontecer e suprime-a. Mas ela vai estar ali, sempre debaixo, aguardando o seu devido momento para reaparecer. Se um dia, ao acordar, e ver que uma avalanche desmoronou por cima da sua felicidade, espere o sol aparecer que ele a derreterá e sua felicidade reaparecerá. T.

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