domingo, 14 de dezembro de 2008

Como borboletas


Uma multidão, um só objetivo. O mesmo seu. Sol sobre cabelos claros, escuros, coloridos, seja qual for. Suor descendo pelas bochechas. No meio, milhares igual a você. Ao mesmo tempo tão diferente. A diferença se une, os opostos podem sim se atrair (ou repelir). Alguém na mira, entre o vértice e o centro, exatamente no foco. Olhares rudimentares mas ao mesmo tempo atentos, com um semblante de desejo. Desejo que consome nossa alma, desgasta os pensamentos, faz o coração acelerar suas batidas, mão tremulas e pernas bambas, será mesmo que vou conseguir ver? O show começa. No meio daquele pessoal, cabeças coloridas, fechadas, trancadas a sete chaves, hipócritas e com cara de nojo, vai saber, pode ter comido e não gostado. Vai saber! Uma dúvida atinge ao certo, no meio duas borboletas se cruzaram pelo ar. Algumas outras vezes isso ocorrera, mas dessa vez era certo que iriam se tombar. Cada uma tinha que conseguir sua sobrevivência. Mas para isso, deveriam se unir. Mas uma não concordava muito com as atitudes da outra, causando uma breve repelência entre ambas. Conversar em momentos assim é fundamental. Uma simples conversa e pimba: tudo pode está resolvido. Se entenderam, não ligando muito para as condições ambientais, essas condições que atrapalham e arruínam as borboletas. Coragem elas tiveram, pois como as outras, nunca faziam nada no ambiente, um enlace profundo assim, o meio ambiente para elas é muito perigoso. As borboletas então, se uniram para uma meta em comum, alcançar juntas um certo objetivo. Este que há tempo cada uma delas já tinha em mente, mas só não sabiam ao certo a hora de planar e fazer realiza-lo. Essa união fez crescer um sentimento maior, cumplicidade. O tempo é a voz do silêncio, é a voz das realizações, é o que trará as consequências de um sonho: a realização.

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