sexta-feira, 12 de junho de 2009

Uma aula de história no almoço.

Oláaa, o post de hoje está um pouco grande, mas vale muito a pena ler! Muiito Obrigado pelos comentário do post anterior! Ainda responderei a todos, andei sumido, motivo: estudos. Pela compreensão, muito obrigado!Espero que gostem. TAMM

Rosa de Almeida recebe um convite para comemorar o dia dos namorados com seu marido, José Martis. Para saber como sua filha tem passado liga na casa dela, mas quem atende é o neto. "Você não gostaria de ir conosco?", pergunta ela. O neto, todo feliz pelo convite, primeiramente recusa, mas depois percebe a grande importância daquele convite, na sexta-feira dia 12. Quase 13.

O neto então arrumou e foi-se em direção ao restaurante combinado. Chegando, avista aquele casal todo amoroso sentados no ponto de ônibus, o esperando. Logo, o neto abre aquele sorriso no rosto e caminha em direção aos avôs. "Pensamos que você iria vir de ônibus.", indaga o casal, tendo imediatamente a resposta do neto, de que preferiu ir a pé para economizar, além que o restaurante não ficara distante de sua casa. Ao entrar no local, algo que o neto e sua avó não sabiam, os amigos do trabalho do José estavam todos almoçando no mesmo local, e veio todos cumprimentá-los. Admirações vinham a todo o momento, ficaram tão admirados com aquele casal, com a simpatia e cumplicidade que tinham. Chegaram de mãos dadas e com um sorriso no rosto, receberam todos da mesma forma que receberiam um filho. Alguns se despedem, e outros chegam.

E na mesa que estavam sentados os avôs e seu neto, sentam-se dois homens: um era certamente do Sul, pela fala típica e o outro ainda não se podia identificar, mas que era um homem rico em cultura isso se podia perceber. Esse último chegou à mesa e logo o do Sul foi indagando: "Chegou o Einstein", por ter o físico muito parecido, cabelos e barba branca. Esse "Einstein" senta a mesa, cumprimenta a todos e começa a afirmar que acha uma injustiça Albert Einstein não ter em sua terra natal, Alemanha, nenhuma rua dedicada a sua pessoa. Por não ter nenhuma estátua, nenhuma praça até então, dedicada aquele que formulou a teoria da relatividade. Ai afirmou: "Isso tudo porque Einstein era Judeu!". Começaram a falar sobre os judeus, e suas lutas durante a história. Os judeus, assim como os negros, eram perseguidos pelos alemães. "Se um judeu morrer sem justificativa é um absurdo, imaginam seis milhões de judeus morrerem, sem justificativa?", um deles propôs. Isso tudo é um puro xenofobismo alarmante, que aconteceu no passado, e acontece até hoje. O outro afirmou: "Isso tudo em apenas dois anos e meio!” Hoje, o número de perseguições presentes em todo o mundo é alarmante, a história se repete. "Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.”, segundo o próprio Einstein. Com tantos argumentos, ficava difícil analisar a verdadeira opinião dos falantes. Algo bem interessante, é que deixaram bem claro o motivo por qual achavam que esses judeus eram perseguidos, "eles que ajudavam na circulação de mercadorias, eram pessoas muito ricas, cercadas por tesouros, jóias. Eles que começaram com essa história de começar a cobrar juros."

Um Alemão, e outro típico brasileiro sulista, com costumes Alemães, É de se espantar, mas estavam defendendo os judeus. Aqueles que, antigamente, eram perseguidos pelos alemães. Um assunto puxa o outro, a partir dai, começaram a falar da influência alemã no Brasil. Um deles afirmara: "Os europeus decidiram vir colonizar a chamada Terra de Santa Cruz, que hoje é aquela região ali que chama Brasil, sabe?" E todos riram. Começaram a falar dos costumes alemães presenciados no Sul do país. As construções, as casinhas todas formuladas, de madeira e com potes de flor na janela. Os costumes e a organização familiar. E essa influência toda, logo veio o assunto "globalização".

O mundo está cercado por tecnologias, essas que hoje não vivemos sem. Se temos algo, reclamamos ou queremos ter mais. O homem perdeu a consciência de valorizar a vida. Se o tempo hoje passa rápido, é por causa do homem. "O dia tem as mesmas 24 horas, a hora tem os mesmos 60 minutos, e cada minuto tem os mesmos 60 segundos. ", afirmou o Sulista. O homem vive para trabalhar, não aproveita nada. Se no Brasil, temos essa tecnologia toda, para o mundo desenvolvido, isso não é nada! Afirmaram da banalização da internet, do uso inconscientes dos jovens atuais sobre ela, seja através de sites de busca ou relacionamentos. A globalização permite em segundos, acesso ao outro lado do mundo. É bom por que se praticam línguas e tudo mais, mas os valores são perdidos, e hábitos também. Esses antigamente não tinham acesso a nada que temos hoje, até mesmo porque não existia. Os jovens de hoje já nasceram na era do computador, e não pôde ver por fora todo o andamento histórico para chegar ao que temos hoje. Um deles até afirmou, é algo que não vivemos sem. O alemão comentou que, em poucos tempos atrás, estava comemorando o número um milhão, de acessos em seu blog.

Esse casal são meus avôs, juntos há 47 anos. E o neto sou eu. Esse fato foi presenciado no dia de hoje, 12 de Junho de 2009. Dia dos Namorados. Feliz dia dos namorados a todos os casais, e aqueles que anos, compartilham o amor que têm, assim como meus queridos avôs.

2 Comentários:

Paralelas disse...

Parabéns, Thiago, pelo seu espaço e pela família que tens, que souberam te dar aquilo de melhor: saber valorizar, a vida, a família, o amor e o respeito a tudo isto e pelos valores que realmente importam e pela cultura em geral.
Adorei sua visita e visitá-lo-ei mais vezes, com certeza. Beijo no coração, Koka.

Anônimo disse...

Escreve muito bem
e bonito layout =D
Abraços

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